Sobre deixar você ir



Seria clichê demais se eu dissesse que chorei ouvindo aquela música triste semana passada? E dessa vez nem a desculpa do choro fácil durante a TPM vai adiantar. Mas sim, eu chorei. Não sei dizer se é coisa da minha cabeça ou se é o universo conspirando a favor da despedida, mas ultimamente todos os filmes, contos e músicas que passam por mim insistem em me lembrar de que você vai partir.
Eu não quero dormir, nem deixar você em casa, nem ir para casa quando você não está. Tudo que eu quero é segurar você aqui o máximo possível, porque o tempo tem passado rápido demais e isso me desagrada profundamente. Queria parar o tempo, congelar naquele exato momento em que me deitei encostada no seu peito e você beijou minha cabeça. Seria o momento perfeito para uma pausa. O melhor lugar do mundo, a melhor sensação de todas.
E de repente, um filme passa diante de mim. Um filme de dois adolescentes que um dia se descobriram melhores amigos num momento de dificuldade e se apaixonaram. O filme vai passando, mas eu não consigo saber o final. Talvez isso signifique que eles não tenham fim ou, quem sabe, ainda não foi escrito um último capítulo.
A verdade é que desde que você entrou na minha vida muita coisa mudou dentro de mim. E talvez, a partir desse momento, eu tenha descoberto que o amor não está em palavras bonitas e demonstrações públicas de afeto. O amor está no sorriso. Logo eu, que sempre fui um admiradora de sorrisos, demorei tanto tempo para entender. Eu não quero que você vá, mas se isso lhe fizer sorrir, então será o certo e você irá.
Uma coisa eu posso lhe garantir: a porta de casa permanecerá fechada até você decidir abrir, afinal, só você tem a chave. A casa é sua, meu coração também, volte quando quiser.
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