Confesso a você que eu cheguei a duvidar da existência do
amor. Logo eu, sempre tão romântica e apaixonada. Chega de corações partidos,
mentiras e desilusões. Doeu. Ah, se eu tivesse a força que você pensa que eu
tenho...
Eu me apeguei, confiei todos os meus segredos, medos e
sonhos e depois fui traída. Então veio a raiva, o nojo, o completo
desencantamento. Cabeça quente, desaforos, atitudes infantis e covardes. Depois
veio o desleixo, o não se importar, aquele típico crescimento que vem sempre
depois da dor. Mas e agora? Bem, eu lhe perdoo. Sim, de verdade, eu lhe perdoo.
É lamentável ver, que depois de tudo, eu me tornei outra
pessoa. Estou me fechando. Sinto medo. Medo de me apegar, de confiar nas
pessoas. Medo de acreditar nas palavras e promessas que ele me faz. Medo de
amar. A culpa não é (só) sua.
Não chamo mais ninguém de amigo, e isso me parece tão
injusto com algumas pessoas. Mas a verdade, é que aqueles, que assim como você,
um dia eu chamei de amigos nunca
perderam meu carinho e minha preocupação. Talvez seja isso que me impeça de
desacreditar no amor, a presença de um sentimento tão bonito que eu ainda nutro por quem um dia
só me machucou.
O amor nos fecha sim, mas não acaba. A gente pode se apaixonar de novo, mesmo que pareça o fim do mundo agora. Digo isso por experiência própria. Já fui extremamente rejeitada e hoje estou casada e feliz, apesar da pouca idade. Desejo a mesma sorte para ti. Não desistas e continue acreditando em seu coração.
ResponderExcluirAbraços.
own, linda. o texto não foi sobre o fim de um amor (namoro) e sim de amizade... mas até pra isso existe jeito, não é? obrigada por ler e comentar, isso me estimula muito a continuar =)
ResponderExcluirGosteii do teu texto, meu triste, mas tá bom, ai lendo ele eu lembrei de um que eu tinha lido agorinha mesmo, ai resolvi te mostrar é bem bacaninha olha só: http://www.depoisdosquinze.com/2012/08/27/entre-aspas-contra-o-amor/
ResponderExcluirbjs, espero que tu goste=]
Amandinha