Indicação do Dia: Os Bridgertons 3 - Um Perfeito Cavalheiro

julia quinn, editora arqueiro

"Benedict Bridgerton era tudo que ela lera no Whistledown. Bonito, forte, educado. Era o sonho de qualquer jovem, mas não o seu, ela pensou com tristeza. Um homem daqueles não se casaria com a filha ilegítima de um conde. E com certeza, não se casaria com uma arrumadeira."


Não há palavras suficientes para descrever minha adoração por romances de época, em especial pelas histórias dessa família que a linda da Julia Quinn criou. Terminei de ler o terceiro livro duas e vinte da manhã, caindo de sono e morrendo de ansiedade de vir aqui resenhar para vocês. 
O livro é uma deliciosa adaptação do conto da Cinderela e me encantou a partir do momento que li o prólogo no final de O Visconde que me Amava (livro 2). Conta a história de Sophie, filha bastarda de um conde que foi relegada ao papel de criada pela madrasta assim que o pai faleceu. E então, ela conhece Benedict Bridgerton e se apaixonam à primeira vista. Ele sem saber sequer seu nome ou que ela é apenas uma criada; ela aproveita a noite, sabendo que jamais irá se repetir. O destino faz com que se reencontrem apenas três anos depois, quando Benedict a salva das garras de um bêbado violento, mas, para decepção de Sophie, não a reconhece. No entanto, logo se apaixona por ela de novo, sem saber que Sophie é a mulher misteriosa que tanto procura desde a noite do baile em sua casa.



Devo dizer que discordo da maioria das resenhas que li por aí em que diziam que Benedict não era tão cavalheiro assim. Fiquei encantada por ele do início ao fim, é educado, bem humorado, mas claro, possui o orgulho de todo bom cavalheiro. E às vezes, como aconteceu com Mr. Darcy de Orgulho e Preconceito, o orgulho é confundido com arrogância. As vezes em que o "Sr. Bridgerton número dois" soa rude ou descortês são compreensíveis, ou alguma de nós já presenciou um namorado totalmente calmo e compreensivo durante uma D.R? Benedict é humano, sente raiva e tem desejos como todo mundo.
A cada livro dos Bridgertons que leio fica ainda mais difícil escolher um preferido, acho que todos são maravilhosos a seu modo, já que tratam de personalidades tão diferentes, ainda que da mesma família. O que permanece em todos é o companheirismo e amor existente no núcleo dos  Bridgertons, as opiniões nada discretas de Lady Whistledown,  além do bom humor com que a autora retrata os romances na sociedade londrina. Sem falar também do perfil psicológico dos personagens, traçado de modo discreto, mas fundamental para a compreensão e desenvolvimento da história.
Nesse terceiro livro, fica mais visível o amor de Lady Violet Bridgerton por sua família e a importância que ela dá ao amor verdadeiro. Considerei também, este o mais divertido dos três, vez ou outra me pegava rindo alto das brincadeiras tiradas entre Benedict e Sophie e os irmãos Bridgertons, sempre provocando uns aos outros.
É uma leitura maravilhosa, que vai lhe divertir, lhe arrancar suspiros, algumas palavras feias pelo comportamento de Ben e lhe tirar o sono. Mas garanto que você vai adorar passar por tudo isso.
E que venha o livro do Colin, para que mais um Bridgerton conquiste meu coração e me deixe ainda mais em dúvida sobre qual deles amo mais.

{CONFIRAM A RESENHA DO LIVRO 1 - O DUQUE E EU aqui}
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