Indicação do Dia: 12 Anos de Escravidão



Eu amo filmes de época; aquela arquitetura, aquelas roupas, aqueles costumes... Mas quando olhamos por outro ângulo esse tipo de história acaba "perdendo seu encanto". Acostumada com os bailes de gala e os romances entre mocinhas e nobres levei um choque de realidade ao assistir 12 Anos de Escravidão. Não que eu não conhecesse a realidade dos escravos e camadas mais pobres daquela época, mas o que aprendi nas aulas de história no colégio nem se compara ao que é mostrado no filme. 
A produção - muito bem feita por sinal - não esconde nada, mostra a realidade nua e crua dos escravos nas plantações de cana-de-açúcar, algodão e afins. Os costumes, a relação entre senhor e escravo e a vida fora da Casa Grande. Tem cenas fortes de violência e quem não tem estômago para isso melhor nem assistir.

"12 Anos de Escravidão é baseado na inacreditável verdadeira história de um homem que luta por sobrevivência e liberdade. Na época pré-Guerra Civil dos Estados Unidos, Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor), um homem negro livre do norte de Nova York, é sequestrado e vendido como escravo. Diante da crueldade de um dono de escravos (Michael Fassbender) e de gentilezas inesperadas, Solomon luta não só para se manter vivo, mas também para manter sua dignidade. No décimo segundo ano de sua odisseia inesquecível, Solomon encontra casualmente com um abolicionista canadense (Brad Pitt), que muda sua vida para sempre." 


(Sinopse retirada do Filmow)


Não vou mentir que achei o filme cansativo às vezes e tem uns closes nas expressões dos atores que são necessários, porém achei demorado demais, enfim, ignorem essa opinião ridícula. Pode ter sido somente comigo, mas fiquei um pouco confusa também, entra e sai tanto personagem que eu não consegui associar direito (decorei mesmo o nome somente de alguns personagens que apareciam com mais frequência, hahaha Sou lerda). O elenco é maravilhoso (confesso que coloquei na lista para assistir só por causa do Benedict, mas depois das críticas e da premiação no Oscar fiquei muito animada), atuações espetaculares - principalmente da premiada Lupita Nyong'o que levou o Oscar de melhor atriz coadjuvante, do protagonista Chiwetwl Ejiofor e, deixem-me tietar um pouco, do talentoso Ben Cumberbatch que mesmo com um papel rápido estava excelente como sempre. (Não me conformo com o fato dele ter se mudado da Inglaterra para os Estados Unidos e interferido nas gravações de Sherlock para fazer papeis tão pequenos.) 
Pela tamanho e competência da produção, não foi surpresa para ninguém o prêmio de melhor filme nem o de melhor roteiro adaptado e se eu não estivesse até agora indignada com o fato do Di Caprio não ter ganho o de melhor ator diria que Ejiofor merecia muito. Ok, ele merecia, mas o Leo também! 










Eu super indico o filme, não só por todas as qualidades que já citei aqui, mas também porque vale a pena conhecer um pouco mais a fundo a escravidão, não só a de séculos passados como também a que acontece atualmente. Solomon foi sequestrado e escravizado em 1841, mas infelizmente casos semelhantes acontecem em pleno século XXI. 

Vejam o trailer: 


Quem já assistiu ao filme, o que achou? Me conta!


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