Amor maior


E foi assim, de mansinho que tudo começou e evoluiu bem rápido eu diria. Você parecia legal, mas confesso que ficava meio assustada com esse seu jeitão fechado e esse tamanhão todo.
Trocamos email e telefone, conversamos besteira e coisa séria também. Você falava da namorada e eu do menino que estava afim. E de colega passou a amigo e depois tornou-se o irmão mais velho que tanto desejei.
Você que sorria da minha cara e me dava apelidos, me dava e pedia conselhos e não tinha o menor medo de me mostrar a real, de me proteger.
As madrugadas divertidas no MSN, as caretas na webcam e as aulas de violão.
Quem imaginou que ia terminar assim? Pelo visto todos já sabiam, menos nós. Ingênuos não vimos esse sentimento evoluir  e fortalecer. Medrosos, ficamos com medo de arriscar até perceber que seu medo era semelhante ao meu: perder um ao outro, a amizade, a irmandade, o companheirismo e todas as sensações boas que só sentíamos um com o outro.
Como sempre, você foi mais forte do que eu, mas corajoso e se declarou para mim. Não foi bem um susto que eu senti, eu já sabia, mas toda a confusão de sentimentos e pensamentos que ocupavam minha mente não me permitiram pensar.
Agi com o coração, depois com a razão e por último, com o coração novamente. Ignorá-lo seria tolice. E hoje estamos aqui, mais juntos do que nunca, mais amigos do que nunca e mais apaixonados do que nunca. 
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